Entre as várias técnicas de trabalhos em grupo, o autor destaca as algumas cuja sua aplicação depende do professor, tendo em conta as condições que a turma oferece.
1. Debate
Debate é a técnica mais usada na actualidade em vários níveis de aprendizagem. Ela consiste em indicar alguns alunos para discutir um tema polémico perante a turma;
2. Philips 66
Para se conhecer de forma rápida o nível de conhecimento de uma classe sobre um determinado tema, o professor organiza seis grupos de seis alunos que discutirão a questão em poucos minutos (seis minutos) para apresentarem suas conclusões (LIBÂNEO, 2006:170).
De acordo com BORDINAVE (2008:153), a técnica consiste na divisão de um grupo grande de alunos em pequenas fracções de seis elementos. Ela aplica-se essencialmente em ocasiões em que o número de alunos é muito elevado e que seria impraticável a discussão em pequenos grupos de tipo normal;
3. Diade
Esta é uma técnica de divisão de um grupo muito grande, para dar maior oportunidade de participação a todos. Ela consiste simplesmente em pedir aos alunos que formem pares, isto é, mini-grupinhos de duas pessoas “Diade”, para discutir e resolver exercícios ou problemas relacionados com a aprendizagem (Ibid.:153).
4. Tempestade Mental
Na perspectiva do LIBÂNEO, (2006:170), esta técnica é desenvolvida com base num tema, onde os alunos dizem o que lhes vêm à cabeça, sem preocupação com censura. As ideias são anotadas e finalmente só é seleccionado o que for relevante para o prosseguimento da aula;
5. Grupo de Verbalização/Observação
BORDINAVE (2008:159) considera o Grupo de Observação (GV–GO) como uma técnica que parte da classe e forma um círculo central (GV) para discutir um tema, enquanto os demais formam um círculo em volta para observar (GO), ou seja, ela consiste em dividir os alunos em dois grupos, atribuindo ao primeiro a função de discutir um tema e ao segundo, a função de analise critica da dinâmica de trabalho seguida pelo primeiro grupo;
6. Pergunta circular
Uma técnica especialmente pensada para obter a participação de todos na turma ou no grupo é a pergunta circular. O professor ou aluno que dirige os trabalhos na ocasião, anuncia que a mesma pergunta será feita a todos os alunos, um por um, com a obrigação de todos responderem quando chegar a sua vez. De acordo com o autor, o nome “circular” vem do facto de que a melhor distribuição física para este tipo de exercício é o círculo (Idem, 2008).
7. Dramatização
BORDINAVE (2008:168) entende a dramatização como uma técnica de várias finalidades: desenvolver a empatia, isto é, a capacidade de os alunos se colocarem imaginariamente em um papel que não é o próprio e fornece uma experiencia comum que serve de base para uma discussão focalizada.
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