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Disortografia - O que o Professor Pode Fazer para Ajudar os Alunos com a Dificuldade Disortografia ?

A disortografia é um transtorno de aprendizagem que afeta a escrita e a ortografia. Também conhecida como dislexia do desenvolvimento específica da escrita, a disortografia envolve dificuldades persistentes e significativas na habilidade de escrever corretamente as palavras, mesmo quando a pessoa possui habilidades de leitura adequadas.



Via: Escolas do Bem

Dificuldade na expressão da linguagem escrita, revelada por fraseologia incorretamente construída e/ou por palavras escritas de forma errada, associada geralmente a atrasos na compreensão e/ou na expressão da linguagem escrita.

Tem sido definida erroneamente como letra feia ou letra de médico (já vi definições para disgrafia que usaram também a justificativa da "letra de médico"). Na verdade, trata-se de algo mais complexo do que apenas letra feia.

O balé clássico, além de desenvolver o equilíbrio e ser útil no tratamento de diversos distúrbios, desenvolv também a letra cursiva, o que pode ser útil para solucionar a letra feia, quando não é fruto de nenhum distúrbio. A disortografia, como já disse, mais complexa, necessita de exames e de testes específicos para detectar a causa e os melhores tratamentos. Vale lembrar que, antes de qualquer teste e exame, é preciso analisar a classe social e a forma como o indivíduo foi ou está sendo educado e alfabetizado. Em uma casa onde todos pronunciam e escrevem incorretamente as palavras, é muito difícil a criança aprender de forma correta, na escola. 

Se não for esse o problema, então, deve-se pensar em falhas no sistema de ensino ou, finalmente, em distúrbio.

Indivíduos com disortografia podem apresentar dificuldades em várias áreas relacionadas à escrita, como a organização e estrutura das frases, a escolha adequada das palavras, a separação correta entre as sílabas, a utilização adequada da pontuação e a ortografia correta das palavras.

                                                                      Via - gestao escolar

Essas dificuldades podem se manifestar de diferentes maneiras, como a omissão, substituição ou inversão de letras ou sílabas dentro das palavras. Além disso, os erros ortográficos podem ser inconsistentes e variar de uma escrita para outra, tornando difícil para o indivíduo identificar e corrigir seus próprios erros.

É importante ressaltar que a disortografia é um transtorno específico da escrita e não está necessariamente relacionada a problemas de inteligência ou de habilidades cognitivas em outras áreas. Muitas vezes, é uma condição que ocorre em conjunto com outros transtornos de aprendizagem, como a dislexia ou o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).

O diagnóstico da disortografia é realizado por profissionais da saúde, como psicólogos ou neuropsicólogos, por meio de avaliações específicas que levam em consideração a habilidade de escrita, a ortografia e outros aspectos relacionados. O tratamento geralmente envolve estratégias de intervenção que visam melhorar as habilidades de escrita e ortografia por meio de técnicas específicas e exercícios adaptados às necessidades individuais do paciente.

O que o professor pode fazer para  ajudar os alunos com disortografia ?

O professor desempenha um papel fundamental no apoio aos alunos com disortografia. Aqui estão algumas estratégias que podem ser úteis para auxiliá-los:

via - planneta educacao

  1. Conscientização: É importante que o professor esteja ciente do transtorno de disortografia e de suas características. Isso permite que ele compreenda as dificuldades específicas enfrentadas pelos alunos e possa fornecer o suporte necessário.
  2. Avaliação individualizada: Realize uma avaliação individualizada do aluno com disortografia para identificar suas necessidades e dificuldades específicas em relação à escrita e ortografia. Isso ajudará o professor a adaptar o ensino de acordo com as necessidades individuais do aluno.
  3. Instrução explícita: Forneça instrução explícita e direta em relação às regras ortográficas e às estratégias de escrita. Ensine técnicas de segmentação silábica, identificação de padrões e regras ortográficas específicas. Utilize exemplos claros e práticos para ilustrar esses conceitos.
  4. Estratégias de apoio: Introduza estratégias de apoio, como o uso de dicionários, recursos visuais, cartazes com palavras-chave ou regras ortográficas, e revisões frequentes dos principais conceitos ortográficos. 
  5. Uso de tecnologia: Encoraje o uso de ferramentas tecnológicas de auxílio à escrita, como corretor ortográfico, softwares de reconhecimento de voz e aplicativos de suporte à escrita. Isso pode ajudar a minimizar os erros ortográficos e aprimorar a confiança e a fluência escrita dos alunos.
  6. Feedback construtivo: Forneça feedback construtivo e específico sobre a escrita do aluno. Destaque os pontos fortes e os erros com ênfase na melhoria gradual. Incentive o aluno a revisar e corrigir seus próprios erros, promovendo a autonomia e a responsabilidade pela própria escrita.
  7. Ambiente inclusivo: Crie um ambiente inclusivo e acolhedor, incentivando os alunos a se sentirem à vontade para compartilhar suas dificuldades e fazer perguntas. Estimule a colaboração entre os alunos, promovendo a troca de ideias e a cooperação.
  8. Parceria com os pais: Mantenha uma comunicação regular com os pais ou responsáveis do aluno, compartilhando informações sobre o progresso, as estratégias utilizadas em sala de aula e sugestões de atividades para serem realizadas em casa.

É importante lembrar que cada aluno é único, portanto, essas estratégias devem ser adaptadas às necessidades individuais de cada aluno com disortografia. O apoio contínuo, o encorajamento e a paciência são fundamentais para ajudar esses alunos a superarem suas dificuldades e alcançarem seu potencial máximo.



Fonte: DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM E DECOMPORTAMENTO DE LOU DE OLIVIER

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