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Avaliação e sua Finalidades no Processo de Ensino-Aprendizagem

A actividade educativa não tem por meta atribuir classificações, porém é necessário que o ensino seja realizado atendendo à perspectiva actual da abordagem curricular, que defende o construtivismo, em que os métodos de avaliação têm um papel fundamental



A desempenhar, pois a maneira como se avalia evidencia o tipo de quadro que se forma. Conceito de avaliação Em 1949, Tyler definiu avaliação como um processo que permite determinar em que medida foram alcançados os objectivos educativos propostos.

A partir da literatura especializada percebe-se que a maioria das definições do conceito
avaliação procura sempre responder, entre outras, às seguintes perguntas: O que avaliar? Como avaliar? A quem avaliar? Quando avaliar? Para quê avaliar? Com base nas referências conceptuais existentes, pode-se assumir a avaliação como sendo um processo de recolha, análise e valoração sistemática de informações importantes e fiáveis sobre as aprendizagens dos alunos, com vista à tomada de decisões que contribuam para a sua melhoria.

Finalidades da avaliação

A principal finalidade da avaliação da aprendizagem é «saber se um aluno está a aprender para saber como o apoiar se ele tiver dificuldades».

De modo geral, a avaliação da aprendizagem destina-se a:

 Verificar e optimizar os processos e resultados do processo de ensino-aprendizagem;

 Orientar o aluno a precisar mais objectivamente as suas aspirações;

 Ajudar o aluno a melhor apreciar os seus progressos em direcção aos objectivos almejados;

• Orientar o professor quanto às necessidades de remediação ou de recuperação da aprendizagem dos alunos, individualmente, em grupo, ou colectivamente, para toda a turma;

• Levar o professor a reflectir sobre o seu ensino, a fim de o levar a realizar as modificações e os reajustes que se revelarem necessários;

• Classificar e certificar os conhecimentos e as competências adquiridas ao nível do saber,
isto é, do domínio cognitivo (conhecimentos, procedimentos e destrezas mentais), do
saber ser, isto é, do domínio afectivo (satisfação, interesses, valores, atitudes), e do saber
fazer, isto é, do domínio psicomotor (orientações espacial e temporal, expressão corporal, coordenação psicomotora, manejo de utensílios, manipulações e automatização).

Princípios orientadores
Como princípios orientadores, a avaliação deve:


Ser coerente — O educador sabe orientar o processo com clareza, rigor, precisão e isenção, sabe o que vai avaliar, a quem avaliar, como avaliar, para que avaliar e quando avaliar.


• Ser integral
— Direccionado aos conhecimentos, às habilidades, às atitudes. Isto exige, por parte do educador, a utilização de diferentes instrumentos que possibilitem avaliar o desempenho dos educandos e o seu próprio durante todo o processo.


Contribuir para a aprendizagem — A avaliação precisa de ir para além da simples atribuição de notas para se determinar se o educando passa de classe ou não. Só tem sentido se estimular e gerar novas aprendizagens.


• Ter carácter positivo — O educador valoriza o que o educando já sabe, encorajando-o em caso de erro, e cria novas situações para que seja capaz de construir os conhecimentos.

• Ser diversificada — Realizada com diferentes actividades avaliativas (instrumentos) e técnicas de avaliação.


• Ser transparente — As actividades avaliativas e os critérios são definidos previamente, socializando com os educandos. A intenção é que todos os sujeitos compreendam o que será avaliado, como e quando será feita a avaliação, bem como o conhecimento dos resultados desses processos avaliativos a tempo oportuno.

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