á na Idade Média...
Séculos mais tarde, no período chamado de Idade Média (que vai do século V ao XV, mas exatamente entre os anos 476 a 1453), houve, segundo os renascentistas (que vamos conhecer mais à frente), um período de “trevas” quanto à maneira de ver o mundo.
Segundo eles, havia um prevalecer da fé, onde os campos mítico e religioso, tendiam a oferecer as explicações mais viáveis para os fatos do mundo. Na Europa Medieval, esse predomínio religioso foi da Igreja Católica Tal predomínio da fé, de certo modo, e segundo os humanistas renascentistas, asfxiava as tentativas de explicações mais especulativas e racionais (científcas) sobre a sociedade. Não cumprir uma regra ou lei estabelecida pela sociedade, poderia ser entendido como um pecado, tamanha era a mistura entre a vida cotidiana e a esfera sobrenatural.
É claro que se olharmos a Idade Média somente pela ótica dos renascentistas ela pode fcar com uma “cara meio tenebrosa”. Na verdade, ela também foi um período muito rico para a história da humanidade, importante, inclusive, para a formação da nossa casa, o mundo ocidental. Vale a pena conhecermos um pouco mais sobre essa história.
E, na continuidade da história...
Tudo caminhava para o uso da razão
O predomínio, na organização das relações sociais, dos princípios religiosos durou até pelos menos o século XV. Mas já no século XIV começava a acontecer uma renovação cultural. Era o início do período conhecido por Renascimento.
Os renascentistas, com base naquilo que os gregos começaram, isto é, a questionar o mundo de maneira reflexiva (como já contamos anteriormente), rejeitavam tudo aquilo que seria parte da cultura medieval, presa aos moldes da igreja, no caso, a Católica.
O renascimento espalhou-se por muitas partes da Europa e influenciava a arte, a ciência, a literatura e a flosofa, defendendo, sempre, o espírito crítico.
Nesse tempo, começaram a aparecer homens que, de forma mais realista, começavam a investigar a sociedade. A exemplo disso temos Nicolau Maquiavel (1469-1527) que, em sua obra intitulada de O Príncipe, faz uma espécie de manual de guerra para Lorenzo de Médici. Ali comenta como o governante pode manipular os meios para a fnalidade de conquistar e manter o poder em suas mãos. Obras como estas davam um novo olhar para sociedade, olhar pelo qual, através da razão os homens poderiam dominar a sociedade, longe das influências divinas.
Fonte - SOCIOLOGIA, ENSINO MÉDIO de Everaldo Lorensetti, Katya Cristina de Lima Picanço, Marilda Iwaya, Salvina Maria Ferreira, Sheila Aparecida Santos Silva, Valéria Pilão
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